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Blog do Professor Washington Nascimento
sexta-feira, 3 de abril de 2015
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Artigo: modelos e regras
Segue o modelo do artigo
METODOLOGIA CIENTÍFICA
WASHINGTON SANTOS NASCIMENTO
Artigos
São pequenos estudos, porém completos, que
tratam de questões científicas. Normalmente assumem a estrutura de
introdução-desenvolvimento e considerações finais. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003, p.2), é
parte de "uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute
idéias, métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas áreas do
conhecimento." A ABNT reconhece dois tipos de artigos:
- artigo original: quando apresenta temas ou abordagens próprias.
Geralmente relata resultados de pesquisa e é chamado em alguns periódicos
de artigos científicos.
·
artigo de revisão: quando resume, analisa e discute informações já publicadas. Geralmente
é resultado de pesquisa bibliográfica.
REGRAS PARA OS ARTIGOS
1. Digitados eletronicamente em editor
de texto compativel com arquivos doc, no formato A4, fonte Times New Roman,
corpo 12, espaço entrelinhas de 1,5 e justificado. Artigos deverão ter no
máximo 25 páginas, contando com as referências bibliográficas. Resenhas,
entrevistas e demais textos devem obedecer o limite de cinco páginas.
2. Os títulos dos trabalhos deverão ser
digitados em corpo 14, negrito, centralizado, constando na folha de rosto e na
primeira página do documento. Os subtítulos em corpo 12, centralizado. Ambos em
caixa alta e baixa.
3. Os artigos devem conter um resumo em
português e inglês, de aproximadamente dez linhas, em fonte Times New Roman,
corpo 11, espaço entrelinhas simples e justificado; e acompanhado de no máximo
cinco palavras-chave.
4. As tabelas (ou quadros) devem ser formatadas com o estilo Tabela do Microsoft Word. Todas as tabelas devem ter seus títulos incorporados, menção de sua(s) fonte(s), com referência bibliográfica completa, e estar numeradas sequencialmente.
4. As tabelas (ou quadros) devem ser formatadas com o estilo Tabela do Microsoft Word. Todas as tabelas devem ter seus títulos incorporados, menção de sua(s) fonte(s), com referência bibliográfica completa, e estar numeradas sequencialmente.
5. As imagens devem ser digitalizadas,
com resolução de ate 150 dpi, em formato png ou JPEG. No texto deve estar
indicado o local onde cada foto deve ser inserida e sua respectiva legenda. As
imagens devem incluir título e fonte com referência bibliográfica completa.
6. As notas deverão conter somente
comentários necessários no desenvolvimento dos conceitos dos textos e não para
citações bibliográficas. Devem vir em rodapé, com todas as referências às
fontes de praxe. Os indicadores de nota de rodapé devem ser colocados depois da
pontuação. Ex.: Brincadeira ou não, o certo é que as autoridades provinciais
pediram a expulsão deste haitiano do Brasil.1
7. As citações de trechos de obras e
documentos devem seguir estes padrões: até três linhas devem ser incorporadas
ao texto entre aspas. A partir de quatro linhas, devem vir separadas do texto
principal, digitadas em corpo 11, com recuo em relação à margem esquerda de 2,5
cm, sem aspas no começo e no fim. Em ambos os casos não se deve usar itálico.
8. Todas as citações devem estar
acompanhadas de suas referências bibliográficas entre parênteses, com o
sobrenome do(a) autor(a), ano e páginas da publicação. Exemplo (Walker, 2001,
p. 196).
9. As Referências Bibliográficas
deverão ser colocadas ao final do artigo em corpo 11, espaçamento 1,5, de
acordo com as seguintes normas:
a) Fontes: indicar, com precisão, sua origem em documentos escritos, orais, iconográficos e outros. Fontes devem indicar na ordem, a instituição, o fundo, o documento e data em formato dd/mm/aaaa (este formato é válido para todas as indicações de datas).
b) Artigo em revista: Exemplo: ARAÚJO, Emanoel. Negras Memórias: o imaginário luso-afro-brasileiro e a herança da escravidão. Estudos Avançados, v. 18, n. 50, 2004, p. 242-250.
c) Capítulo em livro coletivo: Exemplo: CUNHA, Olívia Maria Gomes. Criadas para servir: domesticidade, intimidade e retribuição. In: CUNHA, Olívia Maria Gomes e GOMES, Flávio dos Santos (orgs.). Quase-cidadão: histórias e antropologias da pós-emancipação no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
d) Livro: Exemplo: SOUZA, Florentina da Silva. Afro-descendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU. São Paulo: Autêntica: 2005.
e) Tese ou dissertação: Exemplo: REIS, Isabel Cristina Ferreira dos. A família negra no tempo da escravidão: Bahia, 1850-1888. Tese (Doutorado em História), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2007.
f) Site: Exemplo: TRINDADE, Raquel. Solano Trindade, meu pai. Disponível em: www.quilombhoje.com.br/artigos/artigos.php. Acessado em: 15 de dezembro de 2009.
Não serão considerados textos remetidos fora destes padrões.
a) Fontes: indicar, com precisão, sua origem em documentos escritos, orais, iconográficos e outros. Fontes devem indicar na ordem, a instituição, o fundo, o documento e data em formato dd/mm/aaaa (este formato é válido para todas as indicações de datas).
b) Artigo em revista: Exemplo: ARAÚJO, Emanoel. Negras Memórias: o imaginário luso-afro-brasileiro e a herança da escravidão. Estudos Avançados, v. 18, n. 50, 2004, p. 242-250.
c) Capítulo em livro coletivo: Exemplo: CUNHA, Olívia Maria Gomes. Criadas para servir: domesticidade, intimidade e retribuição. In: CUNHA, Olívia Maria Gomes e GOMES, Flávio dos Santos (orgs.). Quase-cidadão: histórias e antropologias da pós-emancipação no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
d) Livro: Exemplo: SOUZA, Florentina da Silva. Afro-descendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU. São Paulo: Autêntica: 2005.
e) Tese ou dissertação: Exemplo: REIS, Isabel Cristina Ferreira dos. A família negra no tempo da escravidão: Bahia, 1850-1888. Tese (Doutorado em História), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2007.
f) Site: Exemplo: TRINDADE, Raquel. Solano Trindade, meu pai. Disponível em: www.quilombhoje.com.br/artigos/artigos.php. Acessado em: 15 de dezembro de 2009.
Não serão considerados textos remetidos fora destes padrões.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
África: história e literatura
História da África
Prof. Washington Nascimento
Atividade Avaliativa I
Proposta Geral:
Construir um texto sobre o contexto de produção literária do escritor africano, enfocando sua vida e a obra relacionada em questão.
Quem é o autor, onde viveu e morou?
Quando ele escreveu suas obras?
Qual o contexto de produção de suas obras?
Buscar artigos em revistas ciêntificas para referênciar seu texto. NADA DE INTERNET
Scielo
Exemplo de organização do texto
Artigo
- O autor e seu contexto
- O autor e sua produção literária
- Uma análise da obra Tal
- Considerações Finais
Sugestões de textos para fundamentação do artigo a ser construído. (É só clicar no link que o texto se abrirá)
Nigéria
ACHEBE, Chinue. O mundo se despedaça. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ACHEBE, Chinue. A paz dura pouco – Wesley
http://www.abralic.org.br/anais/cong2008/AnaisOnline/simposios/pdf/045/FERNANDA_PEREIRA.pdf
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:jhcTap2ZbDcJ:www.abpn.org.br/Revista/index.php/edicoes/article/download/37/57+&cd=13&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:jhcTap2ZbDcJ:www.abpn.org.br/Revista/index.php/edicoes/article/download/37/57+&cd=13&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
Moçambique
COUTO, Mia. Terra sonâmbula. SP: Companhia das Letras, 2007. –
Mia Couto – O Ultimo voo do flamingo
Mia Couto -= O Outro pé da sereia
http://static.scielo.org/scielobooks/sx4bj/pdf/silva-9788579831126.pdf
Paulina Chiziane – As andorinhas
África do Sul
GORDIMER, Nadine. A Arma da Casa. SP: Companhia das Letras, 2000.
GORDIMER, Nadine. O Falecido mundo burguês
http://www.uel.br/pos/letras/EL/vagao/EL10B-Art13.pdfhttp://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/ECAP-83MJDT/onde_fica_o_meu_pais.pdf?sequence=1
Egito
MAHFOUZ, Naguib.O ladrão e os cães. L&PM Pocket, 2008 –
MAHFOUZ . Noite das mil e uma noite
MAHFOUZ. Entre dois palácios
http://www.fpa.edu.br/wp-content/uploads/2013/12/SABERES-LINGUISTICOS-NAMAZONIA-ANO-1-NUMERO-4-2012.pdf
Angola
VIEIRA, Luandino. Luuanda
VIEIRA, Luandino. A Cidade e A Infancia
http://www.uff.br/cadernosdeletrasuff/34/artigo14.pdf
Ondjaki – Os transparentes
Ondjaki – Os da minha rua
Agualusa – O vendedor de Passados
Pepetela – Predadores
Cabo Verde
Baltazar Lopes
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
História da Educação: Grécia, Roma e Brasil
Olá Alunos seguem alguns textos para a prova.
História da Educação Geral I
História da Educação no Brasil I
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Meus artigos publicados
História do Brasil II - Abolição e Proclamação da república - Texto de Apoio
Prezados alunos:
Texto 1: Sobre a abolição e seus diferentes significados
Trata-se de um estudo de caso relativo a Bahia,
entretanto as questões destacadas dizem respeito ao Brasil como um todo. Por
isto gostariam que respondessem as seguintes questões:
Por que a abolição foi resultado de um processo que já
estava em desenvolvimento?
Quais os impactos que a abolição trouxe para a camada
dirigente?
Em relação aos africanos, quais os impactos que
puderam ser percebidos?
texto 2: A proclamação da República
Link 1
Link 2
Questões:
1) Porque a proclamação da República foi um fenômeno militar?
2) Descreva e analise os três projetos de República em disputa em 1889.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Temática indígena na escola
Texto da próxima aula:
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss1articles/bergamaschi-gomes.pdf
A TEMÁTICA
INDÍGENA NA ESCOLA:
ensaios de educação intercultural
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Atividade Avaliativa - 05 de Maio
Prezados alunos bom dia!
Coloquei abaixo três textos que auxiliarão vocês na construção dos roteiros que devem ser postados nos comentários até a próxima segunda (05) as 00:00 horas.
Para fazerem os comentários é só clicar na palavra comentários, uma nova janela vai se abrir e vocês poderão colocar o roteiro.
Se tiverem dúvidas entrem em contato no meu e-mail
Abraços
Washington
História de Vida - Fundamentação teórica e metodológica
Prezados abaixo coloquei dois textos para dar uma fundamentação teórica e metodológica no trabalho de vocês:
http://www.uel.br/cch/cdph/arqtxt/Testemuhostrajetoriasdevidaehistoria.pdf
https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/viewFile/1145/5743
Modelo 1 - Roteiro de Entrevista
ROTEIRO
DE ENTREVISTA
Cabeçalho
para transcrição de Depoimentos
Dados
do Entrevistador e do projeto:
Nome:
Data: _______________
Nome
do Projeto:
Dados
do Depoente
1)-
Nome
completo: 2) Local e
data de nascimento:
3)-
Endereço
atual:
Rua
____________________________________nº
____________________Bairro:___________________ Cidade: _______________
Estado_________
Cep: _______________________ Telefone: ________________________.
5)-
Profissão
atual:___________________ Profissões anteriores:__________________
Ficha
técnica:
Tipo
de entrevista: história de vida
Entrevistadora:
Levantamento
de dados:
Pesquisa
e elaboração do roteiro:
Conferência
da transcrição:
Técnico
de gravação:
Local:
Data:
Duração:
Temas
Perguntas
Infância
Qual a origem da sua família? Fale um
pouco sobre ela.
Como foram as suas primeiras
experiências escolares?
Adolescência
Em qual local passou a juventude?
Descreva um pouco esse período.
Quais foram as suas atividades nessa
época?
Quais eram as suas expectativas para o
futuro?
Formação
Por quais instituições formais de ensino passou?
Dentre essas instituições, qual foi a
mais marcante? Por quê?
Quando fez a opção de aprofundar
a sua formação ?
Atuação
profissional
Qual foi o seu primeiro emprego?
Quais profissões já exerceu?
Finalização
Qual
a sua visão sobre a relação entre a vida e a arte?
Quais
são os seus sonhos hoje?
Que
emoções sentiu durante a entrevista? Como foi participar desta entrevista?
Entrevista - Sugestões para a construção do Roteiro
Entrevista
Entrevistar uma pessoa é ajudá-la a revelar sua história de vida
como narrativa construída a partir de suas memórias, daquilo que
viveu e conheceu. Por isso, a entrevista pressupõe a interação entre quem
conta, o entrevistado e o entrevistador. Cabe
ao entrevistador auxiliar o entrevistado a organizar as lembranças de sua vida
em uma narrativa própria.
Nesse caso, a entrevista é uma prática de interação entre dois
lados: quem conta e quem pergunta/ouve.
Ao contrário de um “interrogatório” ou “questionário”, o que se busca é
criar um momento de troca e diálogo entre as duas partes, sendo que o assunto
da conversa é a história de vida de uma delas. Podemos dizer que a entrevista é
um produto em co-autoria do entrevistado e do entrevistador.
Busca-se transformar a entrevista num momento solene, até mesmo
sublime, em que a pessoa possa se religar a sua memória e contar sua história,
com ajuda de um entrevistador atento e respeitoso. É como puxar o fio da
memória e deixar que a narrativa flua.
Costumamos dizer que, para uma boa entrevista, pode bastar uma
primeira pergunta. A partir de então, é saber ouvir uma história que muitas
vezes está simplesmente guardada, pronta para ser contada. Cabe ao entrevistador auxiliar a
pessoa a organizar as lembranças que vêm à tona em uma narrativa própria.
Cada entrevistado não é entendido, portanto, como uma
mera fonte de “informações” sobre o assunto, mas, sim, como uma pessoa que de
alguma maneira vivenciou um pedaço daquela história. Neste sentido, sua
narrativa de vida é, em si mesma, a principal fonte que se quer coletar.
De fato, quando ouvimos uma história, estamos
recebendo um presente delicado e profundo de alguém: sua história de vida.
Cuidados especiais podem ser tomados para retribuir ao entrevistado seu
presente: uma cópia de sua entrevista, um certificado, uma carta de
agradecimento etc. Além do reconhecimento por sua participação, todos estes
cuidados constituem estratégias para que o entrevistado se conscientize da
importância de sua história e dos desdobramentos que ela pode ter ao ser
integrada às histórias de sua comunidade e da sociedade como um todo.
Alguns pontos sobre o papel e a postura do entrevistador:
A
entrevista pode ser realizada por duas pessoas: uma assume a interlocução
direta com o entrevistado e a outra observa e, com uma visão do todo, percebe
os “ganchos” perdidos e ajuda a complementar.
Uma
entrevista de história de vida dura, no mínimo, uma hora e meia, mas pode
também ter mais horas de duração, em várias sessões.
O entrevistado é o autor principal da narrativa. É ele quem deve
determinar o ritmo, o estilo e o conteúdo da sua história. No entanto, o
sucesso da entrevista depende muito do entrevistador. Cabe-lhe ajudar o
entrevistado, fazendo perguntas, estimulando seu relato. É importante, portanto,
se preparar para esse momento. A elaboração de um roteiro da entrevista ajuda
bastante.
O roteiro, porém é apenas
um estímulo. É necessário estar totalmente disponível. Ser curioso, escutar com
atenção. As melhores perguntas surgem da própria história que está sendo
contada. Se o entrevistado falar sem perguntas, pode seguir sem interrupção, mesmo que pareça que ele esteja saindo fora do tema. Apenas
interferimos quando for realmente necessário, seja para retomar o fio da meada,
seja para ajudá-lo a seguir.
O corpo, os olhos, os
movimentos fazem parte do diálogo e influenciam a construção da narrativa. É necessário estar atento. Cuidado em não demonstrar impaciência,
olhando o relógio.
O
entrevistador não discute opiniões ou
cobra verdade e precisão histórica. O objetivo da entrevista é registrar a
experiência pessoal que o entrevistado tem dos acontecimentos e não uma verdade
absoluta.
O papel do entrevistador é estimular e auxiliar
o entrevistado na construção da história que ele quer contar. E certamente a
emoção faz parte.
Dicas para o registro da entrevista
Todo o material e
equipamento necessário para a realização da entrevista deve ser ordenado e
testado antes da entrevista.
Vale a pena gravar um pequeno cabeçalho
informando nome completo do entrevistado, entrevistadores, data e local do
registro. Incorporada à gravação, essa claquete permite a identificação
imediata dessa nova fonte histórica.
Vários podem
ser os ambientes para a realização da entrevista. Mas, preferencialmente,
locais silenciosos, sem muitos estímulos presentes e os celulares devem ser
desligados.
É importante
que a entrevista não seja interrompida pelos entrevistadores, pela equipe de
gravação, ou por pessoas do entorno, mas avisar o entrevistado que, sempre que
ele quiser, poderá ser feito um intervalo.
Roteiro da entrevista
O roteiro é uma seqüência de perguntas elaboradas pelo
entrevistador, que o ajuda a preparar-se para a entrevista. Não deve ser
entendido como um questionário rígido, mas como um guia para “puxar o fio da
memória” do entrevistado.
O desafio é construir uma seqüência de perguntas que ajude a
pessoa a encadear seus pensamentos e organizar a narrativa à sua maneira. O
tipo e a ordem das perguntas - estejam ou não previstas no roteiro – tendem
a definir o tipo de história que será contada.
Deve-se priorizar a
narrativa, as histórias, cuidando para o entrevistado não se perder em
comentários e opiniões genéricas.
Algumas dicas para construção do roteiro:
§
Para começar - Iniciar com perguntas fáceis de responder,
como nome, local e data de nascimento. Além de contextualizar a pessoa, essas
perguntas têm a função de “esquentar” a entrevista. É como um começo delicado
de um relacionamento, e nada como perguntas simples e objetivas para deixar o
entrevistado à vontade e ajudá-lo a mergulhar em suas memórias.
§
Encadeamento - A ordem cronológica costuma ser um bom fio
condutor da conversa, mas não é o único. Vale observar se a comunidade ou grupo
tem outra lógica de organização de suas histórias. Se for adotado o critério
cronológico, o roteiro pode ser organizado em três grandes blocos de perguntas:
-
Introdução: origem da pessoa, pais, avós, infância.
-
Desenvolvimento: fases da sua trajetória, incluindo, se for o
caso, o tema específico do projeto.
§
Finalização: conclusão da história, relação com o presente e o
futuro.
§
Número de perguntas - O roteiro não precisa ser extenso nem
exaurir todos os temas, pois é apenas uma base para a entrevista. Um bom
exercício é começar construindo 10 perguntas (três de início, quatro de
desenvolvimento e três de finalização) e depois subdividir cada uma em
sub-blocos temáticos.
§
Perguntas que ajudam:
- Descritivas - Recuperam
detalhes envolventes. Exemplo: descreva como era a casa de sua infância.
- De movimento - Ajudam a
continuar sua história. Exemplo: o que você fez depois que saiu de casa?
- Avaliativas - Provocam
momentos de reflexão e avaliação. Exemplo: como foi chegar à cidade grande?
§
Perguntas que atrapalham:
- Genéricas - Estimulam
respostas genéricas (“boa” ou “muito difícil”), sem histórias. Exemplo: como foi sua infância?
- Puramente informativas -
Podem desconcertar o entrevistado e interromper sua narrativa. Exemplo: qual
era o nome da praça? (Se importante, tal dado deve ser pesquisado antes ou
depois da entrevista.)
- Com pressupostos -
Propiciam respostas meramente opinativas. Exemplo: o que você acha da situação
atual do Brasil?
- Com julgamento de valor - Atendem apenas a hipóteses e anseios
do entrevistador. Exemplo: Você não acha que deveria ter feito algo?
terça-feira, 22 de abril de 2014
Artigo próxima aula
Prezados bom dia. Na proxima aula vamos discutir o segundo capítulo da minha tese. Para facilitar transformei ele em artigo e mandei para o e-mail de vocês.
Grato
Washington
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Escola e Religião na África
Após "A Tradição Viva" vamos discutir o "Capítulo II" da minha tese de Doutorado. O Link é este
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15012014-104601/pt-br.php
Texto "A Tradição Viva" - Qualidade Melhor
Olá Alunos, no link abaixo é possivel ter acesso a todo o livro de onde eu tirei o texto "A Tradição Viva" é só imprimir o Capitulo 8 . Ele tem uma qualidade melhor do que o outro
http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190249por.pdf
Até segunda
http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190249por.pdf
Até segunda
quarta-feira, 9 de abril de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
domingo, 16 de março de 2014
Tese de Doutorado na USP e Dissertação de Mestrado na PUC-SP
Para quem deseja conhecer minhas pesquisas seguem os links da Tese e Dissertação.
Doutorado em História Social
Mestrado em Ciências Sociais
2007 - 2008
Construindo o "negro": lugares, civilidades e festas em Vitória da Conquista -BA (1870-1930)
Orientador: Josildeth Gomes Consorte.Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, Brasil. Palavras-chave: Afrodescendentes; Representações Sociais; Lugares Sociais.
Clique aqui
Construindo o "negro": lugares, civilidades e festas em Vitória da Conquista -BA (1870-1930)
Orientador: Josildeth Gomes Consorte.Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, Brasil. Palavras-chave: Afrodescendentes; Representações Sociais; Lugares Sociais.
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