A
História até o século XIX
·
O
Nascimento da História na Grécia com Tucidides e Heródoto
·
A
História Positivista de Ranke: A verdade está no documento, está na narrativa.
A
Renovação da Escola dos Annales
•Não existiu uma
“Escola”, mas sim um movimento, através da revista Annales.
Segundo Peter Burke (1997) eram idéias
diretrizes da revista:
1.
“Substituição
da tradicional narrativa de acontecimentos por uma história problema” (11/12)
2.
“A
história de todas as atividades humanas e não apenas história política” (12)
3.
“A
Colaboração com outras disciplinas, tais como a geografia, a sociologia, a
psicologia, a economia, a lingüística, a antropologia social, e tantas
outras”(12).
•Antes dos Annales outros pesquisadores se
dedicaram a temas que não a história política. Como Voltaire “Essai sur les
moeurs”, Edward Gibbon (Declínio e queda do império Romano), Faustel de
Collanges ( A Cidade Antiga) etc.
•“Contudo, uma das conseqüências da chamada
“Revolução Copernicana” na história ligada ao nome de Leopold Von Ranke, foi
marginalizar, ou re-margionalizar, a história sociocultural” (BURKE, 1997, 18).
A Nova
História
A
História como ciência
A é uma ciência, mas uma ciência que tem como
uma de suas características,o que pode significar sua fraqueza mas também sua
virtude, ser poética, pois não pode ser reduzida a abstrações, a leis, a
estruturas.
História
como problema.
• Mesmo o mais claro e
complacente dos documentos não fala senão quando se sabe interrogá-lo. È a
pergunta que fazemos que condiciona a análise.
A
História do “Homem Total”
• A verdadeira história interessa-se pelo
homem integral, com seu corpo, sua sensibilidade, sua mentalidade, e não apenas
suas idéias e atos e que mutilaria a
própria história, esforço total para apreender o homem na sociedade e no tempo.
História
que lida com uma multiplicidade de documentos
• A história só é feita recorrendo a
multiplicidade de documentos e, por conseguinte, de técnicas: ‘poucas ciências,
creio, são obrigadas a usar, simultaneamente, tantas ferramentas.
História
que objetiva compreender e não julgar
• Compreender portanto, e não julgar. Eis o
objetivo da ‘analise histórica’ pela qual começa o verdadeiro trabalho do
historiador depois da observação e da critica histórica prévias.
História
ciência do Presente
Não mais uma ciência do passado, mas
essencialmente uma ciência do presente, “temas do presente condicionam e
delimitam o retorno, possível, ao passado”
• A história é busca, portanto escolha. Seu
objeto não é o passado: ‘A própria noção segundo a qual o passado enquanto tal
possa ser objeto de ciência é absurda’. Seu objeto é ‘o homem’, ou melhor, ‘os
homens’, e mais precisamente ‘homens no tempo.
• O presente bem referenciado e definido dá inicio
ao processo fundamental do oficio de
historiador: ‘compreender o presente pelo passado’ e, correlativamente,
‘compreender o passado pelo presente.
Referência Bibliográfica.
BURKE, Peter. A Escola dos Annales. São Paulo : UNESP, 1990.
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BLOCH. Marc. Apologia da História.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
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